segunda-feira, 23 de julho de 2012

QUINTA OFICINA


QUINTA OFICINA

Dia 18/07/2012


Para este conjunto de oficinas escolhi o tema “Parlendas” e com esta de hoje pretendo finalizar temporariamente esse tema, apresentando novamente o livro “Brincadeiras com Parlendas” com o objetivo de identificar as preferidas da turma para confeccionarmos uma coletânea.
Expus as páginas do livro em folhas separadas num varal, permitindo que as crianças visualizassem as parlendas, observando a escrita e as ilustrações.
Lemos as parlendas e comentamos quais as que mais gostaram e quais escolheriam para a coletânea.
Distribuí uma parlenda dividida em fichas para cada dupla, para que as ordenassem e colassem numa folha que seria uma página da coletânea.
Em seguida solicitei que fizessem um desenho de acordo com a parlenda que escolheram para ordenar que fosse a ilustração da coletânea, conforme tínhamos visto nas páginas do livro.
Para terminarmos o Abecedário da Turma do 2º ano C, propus que cada aluno participasse escrevendo cinco palavras com uma letra que sorteamos para cada um.
Para a atividade de escrita das palavras e construção do Abecedário utilizamos o dicionário. Questionei se as crianças já conheciam o dicionário, expliquei que na atividade que estávamos realizando ele iria nos ajudar a conhecer palavras novas e seus significados, bem como a ortografia correta das palavras. Eles gostaram de manusear o dicionário, e ver que a maioria das palavras que conhecemos estavam escritas nele e também muitas palavras novas. Ficaram procurando palavras diferentes e engraçadas, como eles diziam.
Foi uma oficina muito produtiva e bastante agradável, pois as crianças participaram ativamente e produziram desenhos e palavras muito criativas.



QUARTA OFICINA


QUARTA OFICINA
Dia 04/07/2012

A música é um recurso pedagógico que muito auxilia no aprendizado das crianças. Acreditando nesta afirmação que procuro sempre que possível, trabalhar com música na sala de aula. Na oficina de hoje, trabalhamos com a música “Abecedário da Xuxa”.
Para que as crianças visualizassem a letra da música, coloquei um cartaz no quadro com letras grandes que possibilitasse isso.
Entreguei uma cópia da música para cada aluno, para que pudessem acompanhar mais plenamente a leitura.
Realizamos a leitura coletivamente, em seguida alguns alunos foram lendo individualmente, e fui incentivando que cada um lesse quando estivesse disposto, e aos poucos todos foram lendo.
Analisamos a música, o ritmo, a letra da música, quem canta, as palavras que chamaram mais atenção, as palavras desconhecidas e seus significados. Brincamos de trocar as rimas e fazer novas rimas para a música.
Fizemos um sorteio onde cada criança ficou com uma letra e a partir dessa letra pedi que fizessem um desenho e o colorisse bem bonito, e escrevessem uma palavra com a letra sorteada no quadro. Nós contamos quantas letras tinha cada palavra, vimos com que letra começava, procurávamos rimas para a palavra. O objetivo dessa atividade   é confeccionar o Abecedário da Turma do 2º ano C.










TERCEIRA OFICINA


TERCEIRA OFICINA
Dia 27/06/2012


Ao perceber que a maioria dos alunos era silábica e pretendendo contemplar esses alunos para que avançassem, bem como os demais, propus uma atividade de ordenar sílabas.
Fizemos uma tabela que continha várias sílabas que eram numeradas. A partir dessas sílabas era proposta a criação de palavras. Mais uma vez adaptei esta atividade  do livro de Esther Grossi, “Didática do nível Silábico”, que vem trazendo sugestões de como auxiliar os alunos que se encontram no nível silábico progridam para o nível alfabético.


1

CO
2

MA
3

DO
4

 PA
5

CE
6

TE
7

DA
8

CA
9

MI
10

BO
11

ES
12

PO
13

TI
14

LA
15

SA
16

LHA
17

TO
18

PI
19

NHO
20

NE
21

DO

11+1+14= ESCOLA

2+8+1= MACACO

17+2+6= TOMATE

Outra atividade que realizamos nesta oficina foi a “Pescaria do alfabeto”.
Semelhante a brincadeira de festa junina , elaborei uma pescaria onde as crianças pescavam um peixe que continha uma palavra escrita. Solicitei que as crianças realizassem a leitura da palavra, em seguida escrevendo-a no quadro.
A cada palavra escrita no quadro, era questionado qual a letra inicial, quantas letras tinha, sendo em seguida guardada na “gaveta da geladeira” que correspondia a letra no painel, que continha um bolso para cada letra do alfabeto.
As crianças gostaram da atividade. Pude perceber que quase todos os alunos estão lendo, e todos conseguiram identificar a letra inicial da palavra. Para escrever a palavra no quadro solicitei que não a copiassem do peixe e sim escrevessem como sabiam. Juntamente com a turma, íamos fazendo as intervenções e auxiliando-os a refletir se estava faltando alguma letra, se era assim que se escrevia, enfim buscando auxiliá-los nos seus conflitos para que progredissem.








sábado, 21 de julho de 2012

Segunda Oficina


Segunda oficina
Dia 20/06/2012

Hoje contei a história “A Zeropeia” no varal, aproveitando o interesse das crianças por histórias e pensando em conciliar os textos e mostrar as variedades que existem apresentei novamente com o recurso do varal o livro “Brincando com Parlendas”.
Fizemos a leitura das parlendas. Algumas eram conhecidas dos alunos, outra eles não conheciam, mas gostaram. Acharam algumas engraçadas.
Com as palavras das parlendas, adaptei uma atividade do livro “Didática do Nível Silábico” de Esther Grossi, que consistia em ligar as palavras à letra inicial e à quantidade de letras da palavra. No livro, a autora mostra a importância de identificar a letra e o seu som, bem como para avançar do nível silábico para o alfabético é necessário que a criança se dê conta que cada letra corresponde a um som e precisa ser grafada de maneira que uma letra corresponda a um som e não uma letra correspondendo a uma sílaba.
Outra atividade proposta foi a de colocar o nome dos desenhos completando as palavras com a sílaba faltante.
Fizemos o jogo “Trilha das Letras”, que consiste em sortear um número no dado, que irá corresponder a uma letra na trilha. Com essa letra escrever uma palavra. Dividir a turma em duas equipes e marca ponto quem escrever a palavra corretamente. O registro das palavras era feito no quadro por cada um dos participantes da equipe. O trabalho coletivo é sempre muito mais produtivo nestes casos, pois permite que as crianças reflitam entre elas e levantem várias hipóteses de escrita, umas auxiliando as outras a enfrentar seus conflitos e superando-os.

Jogando a Trilha das Letras




Jogo Trilha das Letras



Primeira oficina


Primeira oficina
Dia 23/05/2012

Escolhi para esta oficina trabalhar com Parlendas, buscando incentivar as crianças a explorar e a gostar de vários tipos textuais.
Iniciamos as atividades pulando corda no pátio, recitando parlendas e versinhos conhecidos das crianças. Divertimo-nos bastante.
Subimos para a sala onde registramos uma das parlendas no caderno.

Rei, capitão
Soldado, ladrão,
Menina bonita
Do meu coração

Enfatizamos as rimas, brincando de “Meu nome rima com o quê?”
Foi engraçado. A princípio as crianças tiveram dificuldades de rimar, mas logo ‘pegaram o jeito’. Foram brincando e rimando, explorando a sonoridade das palavras e acabaram gostando da brincadeira. Registramos alguns nomes e suas rimas no caderno.
Depois realizamos o Bingo das Palavras e Figuras.
Contemplando os que já liam com as palavras e os que ainda não liam com as figuras todos participaram. Ao passo que íamos sorteando as palavras eu ia questionando com que letra iniciava, e se rimava com o quê, procurando sempre relacionar letra e som.
Foi muito bom! Todos aprenderam se divertindo!



                                             No pátio pulando corda

                              




     

                                        Registrando a parlenda no caderno



Cartela do Bingo das Palavras e Figuras







Testagem psicogenética



Tendo por objetivo avaliar o nível psicogenético das crianças,  realizei uma testagem das hipóteses de escrita delas nos dias 02/05/2012 e 16/05/2012

Baseado nos estudos de Ferreiro e Teberosky (1991) procurei entender como cada criança individualmente encarava sua hipótese de escrita e observar como cada uma enfrentava e refletia sobre seus conflitos ao escrever.
Seguindo orientações do livro Psicogênese da Língua Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, propus uma sequência de palavras de um mesmo tema, sendo uma polissílaba, uma trissílaba, uma dissílaba e uma monossílaba e uma frase. 
Em primeiro lugar, solicitei que as crianças escrevessem seu nome na parte superior da folha, para identificar quem estava escrevendo e para que o aluno tivesse uma referencia de letras para escrever e se sentir mais seguro.
As palavras escolhidas para a sondagem foram: centopeia, formiga, gato, abelha e rã. E a frase foi: A formiga mora no jardim.
A palavra ‘gato’ foi escolhida, pois queria observar se as crianças relacionariam a escrita de uma palavra que eu já havia presenciado a sua escrita em aula várias vezes, se eles utilizariam a escrita memorizada ou não.
Como resultado da sondagem, observei que das 25 crianças da turma encontram-se na seguinte situação:
a)   Quatro estão pré-silábicos, mas já identificam que palavras são escritas com letras e não com símbolos, utilizam principalmente as letras do seu nome, não associando as letras ao som e utilizando muitas letras ao escrever.
b)  Oito estão silábicas, onde uma letra correspondente à sílaba falada.
c)   Uma está silábico-alfabética, pois ora escreve atribuindo uma letra a cada sílaba, ora representa os fonemas.
d)  Nove estão alfabéticas iniciais, pois já compreenderam o sistema de escrita, entendendo que cada uma das letras corresponde a um valor sonoro menor que a sílaba, faltando agora dominar as convenções ortográficas.
e)   Três não realizaram a testagem;
Observei que treze crianças escreveram a palavra ‘gato’ corretamente, sendo que dois eram silábicos. Percebi que a palavra foi memorizada, por pelo menos dois alunos.
Onde o conflito foi mais presente foi durante a escrita da palavra ‘rã’. Constantemente questionavam que ‘rã’ não pode ser escrita somente com duas letras. Alguns escreveram ‘ran’, outras ‘rua’, ‘ria’, somente um aluno escreveu corretamente, porém sem o til.
A experiência de sondagem foi muito produtiva, é fascinante poder aplicar um conhecimento teórico na prática. Observar e refletir a partir de uma pesquisa, comparar dados e constatações, dedicar-se com carinho a auxiliar as crianças a enfrentarem seus conflitos e preparar e propor atividades que as ajudem a ultrapassar suas dificuldades.

    
                                      






segunda-feira, 2 de julho de 2012

Seminário Institucional do PIBID

Nos dias 14 e 15 de junho tive a oportunidade de participar do Seminário do Pibid em Lajeado, RS.
Participaram bolsistas do Pibid de vários estados do Brasil.
Foi uma integração de saberes onde pudemos trocar aprendizagens e experiências com novos amigos conquistados durante o evento.
A instituição de ensino que nos recebeu hospitaleiramente foi a Univates. Nos sentimos acolhidos e muito bem recepcionados pelos voluntários, bem como pelos organizadores do seminário.
Foi uma experiência muito gratificante! Foram dias de muito calor! Mas principalmente de calor humano e aprendizado.